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domingo, 1 de janeiro de 2012

Greve na Polícia Militar do Ceará em pleno Revellion


O mais recente movimento reivindicatório policial militar em que houve certa intransigência do governo estadual, que nem sequer se propôs a dialogar com a categoria, ocorreu no Maranhão, e o resultado foi o apoio da sociedade à causa dos militares, a repercussão nacional das manifestações e a adesão de outras categorias à paralização. Os PM’s maranhenses participantes do movimento foram anistiados, e foi concedido aumento salarial e a edição de um código de ética, pondo fim à adesão da PM ao Regulamento Disciplinar das Forças Armadas. Desta vez, são os policiais e bombeiros militares do Ceará que enfrentam posicionamento governamental semelhante, após tentarem acesso à negociação com o Governo.

É que desde o último dia 17 de dezembro os PM’s cearenses fazem manifestações públicas exigindo aumento salarial e tópicos básicos como a implementação da caraga horária de 40 horas semanais (sim, no Ceará os policiais extrapolam este limite), e alguns dos policiais sofreram represália pelo ato que ficou chamado de “sábado vermelho” – chegando a ser transferidos das unidades em que atuam para cidades longínquas, segundo tem sido divulgado. A consequência das citadas perseguições foi a organização da categoria, que teve a coragem de paralizar o policiamento justamente na época de Revellion, obrigando o governo a convocar as Forças Armadas e a Força Nacional, além da decretação de estado de emergência no estado.

Fonte: http://abordagempolicial.com/

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